"O Homem primitivo se preocupava com seus filhos; o Homem civilizado se preocupa, também, com seus netos"
sexta-feira, 23 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Lixo Eletrônico - Um negócio da China

O ouro no lixo eletrônico
De acordo com a ONU, o planeta descarta por ano 50 milhões de toneladas de lixo-eletrônico. A Europa e os Estados Unidos são os maiores produtores mundiais de sucata eletrônica, e 70% de todo o lixo é enviado gratuitamente ou vendido a preços simbólicos à China. Um exemplo é a cidade de Guiyu, localizada no litoral chinês, com população de 150.000 habitantes. Da cidade, oito em cada dez moradores, incluindo crianças e idosos, passam o dia destroçando carcaças de computadores, aparelhos de fax e outras peças, em busca de metais que possam ser recuperados e revendidos, como cobre, aço e ouro. As placas-mãe das máquinas são desmontadas em fogareiros de carvão. As carcaças de PVC também são derretidas para aproveitamento, um processo que libera gases tóxicos. Estudos constataram que o solo da região está contaminado por metais pesados. Não resta uma só fonte de água potável num raio de 50 quilômetros da cidade. O material plástico das carcaças de computador leva séculos para se decompor na natureza. Os componentes (como as placas-mãe) estão recheados de metais pesados, como mercúrio, chumbo, cádmio e berílio, altamente tóxicos. Essas informações alarmistas não tiram o entusiasmo dos recicladores. Ao contrário. Esse tipo de ferro-velho constitui um negócio tão promissor que outros países, particularmente a Índia e a Nigéria, passaram a disputar com os chineses os carregamentos de sucata eletrônica.
ESTATÍSTICAS
-Há mais ouro em 1 tonelada de PCs do que em 17 toneladas de minério bruto do metal.
-Pilhas e baterias, como as de celular e notebook, demoram 500 anos para se decompor na natureza.
-As placas de circuitos eletrônicos são 40 vezes mais ricas em cobre do que o minério bruto do metal.
De acordo com a ONU, o planeta descarta por ano 50 milhões de toneladas de lixo-eletrônico. A Europa e os Estados Unidos são os maiores produtores mundiais de sucata eletrônica, e 70% de todo o lixo é enviado gratuitamente ou vendido a preços simbólicos à China. Um exemplo é a cidade de Guiyu, localizada no litoral chinês, com população de 150.000 habitantes. Da cidade, oito em cada dez moradores, incluindo crianças e idosos, passam o dia destroçando carcaças de computadores, aparelhos de fax e outras peças, em busca de metais que possam ser recuperados e revendidos, como cobre, aço e ouro. As placas-mãe das máquinas são desmontadas em fogareiros de carvão. As carcaças de PVC também são derretidas para aproveitamento, um processo que libera gases tóxicos. Estudos constataram que o solo da região está contaminado por metais pesados. Não resta uma só fonte de água potável num raio de 50 quilômetros da cidade. O material plástico das carcaças de computador leva séculos para se decompor na natureza. Os componentes (como as placas-mãe) estão recheados de metais pesados, como mercúrio, chumbo, cádmio e berílio, altamente tóxicos. Essas informações alarmistas não tiram o entusiasmo dos recicladores. Ao contrário. Esse tipo de ferro-velho constitui um negócio tão promissor que outros países, particularmente a Índia e a Nigéria, passaram a disputar com os chineses os carregamentos de sucata eletrônica.
ESTATÍSTICAS
-Há mais ouro em 1 tonelada de PCs do que em 17 toneladas de minério bruto do metal.
-Pilhas e baterias, como as de celular e notebook, demoram 500 anos para se decompor na natureza.
-As placas de circuitos eletrônicos são 40 vezes mais ricas em cobre do que o minério bruto do metal.
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